segunda-feira, 30 de setembro de 2013

"A começar em mim quebra coração..."


"A começar em mim quebra coração..."



Sim essa é a mais verdadeira verdade, eu é que preciso mudar, precisa começar em mim, da minha história, dos meus atos, em mim, primeiramente em mim. É eu que primeiramente preciso mudar.
“Se hoje reclamo, o que foi então o que eu fiz para que tudo fosse diferente?”
Essa é uma frase de uma música que gosto muito, música de Valmir Alencar, “Primeiros Passos”. É a mais pura verdade! Estamos sempre reclamando dos problemas, das dificuldades. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!” É isso amigos, não adianta ficar só reclamando, falando. É preciso ter atitude, tomar atitude, sair da inércia, do comodismo, arregaçar as mangas e partir para a luta. A vida é feita de constantes dificuldades, não tem como evitar, entretanto podemos e devemos em nós mudar a maneira de olhar, encarar os problemas e de cabeça erguida, mesmo em meio à dor, a lágrimas, seguir adiante. Poder nesse momento fazer a diferença, ser diferente, lutar com a emoção que nos aprisiona e sim deixar que a razão nos traga novas possibilidades de recomeçar. Parar de olhar os outros, questionar os outros, ver o erro dos outros e com maturidade olhar para mim, e a partir de mim, vendo minha inadequação e começar a querer mudar e mudar para melhor.
Cada vez mais isso grita em meu coração, cada dia eu desejo isso para minha vida, a cada dia eu sonho com isso. E vejo ai o segredo de dias melhores, de felicidade.
Quero poder sonhar com isso, e poder ter certeza que a começar de mim, vou dá passos. Desejo que você, a partir da sua vida, da sua história comece também a perceber que o primeiro a mudar é você, e só depois o outro, o seu outro, seu pai, sua mãe, seus irmãos, seus amigos, seu esposo, sua esposa, seu namorado (a),... Não tenha medo de começar, não se envergonhe por saber que você precisa mudar. Não temas! Saiba eu estou contigo, eu também estou nessa e como sei que preciso mudar, preciso ser melhor, ser mais humilde, mais tolerante, mais amigo, mais filho, mais irmão. Estamos juntos e juntos vamos, no nosso dia a dia, no ordinário cotidiano, a cada passo lutar para sermos melhores. Se Cairmos? Não importa! Com a alegria no coração iremos levantar e recomeçar.
“Errar é humano, levantar do erro é divino!
Abraços fraternos a todos!



Anselmo Marciano.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Atitudes renovadas à luz do Evangelho

A Palavra de Deus reúne o povo que lhe pertence, convocando-o à comunhão com o próprio Senhor, para ser um sinal de um mundo diferente, possível para todos os homens e mulheres, pela ação da graça. Jesus, Filho de Deus verdadeiro, veio ao mundo e trouxe a "cultura do Céu", oferecendo-a com generosidade. "De rico que era, tornou-se pobre por amor, para que nos enriqueça com sua pobreza" (2 Cor 8,9).Nele e com ele se encontra o chamado e a graça a restaurar todas as coisas. Em Jesus Cristo, Deus "nos fez conhecer o mistério de sua vontade, segundo o desígnio benevolente que formou desde sempre em Cristo, para realizá-lo na plenitude dos tempos: recapitular tudo em Cristo, tudo o que existe no céu e na terra" (Ef 1,9-10). Esta terra não é um restolho a ser desprezado, mas campo de prova e de missão, entregue a todos os filhos amados de Deus. A nós cabe a resposta a este plano de amor!
Não faltam os desafios a serem enfrentados para que os sonhos de Deus e de seus filhos se realizem. Dentre estes, assoma significativo o verdadeiro abismo entre grupos sociais, passando da extrema e escandalosa miséria, até chegar à abundância, ao esbanjamento e ao desperdício, que têm provocado indignação e clamado soluções construtivas. A sensibilidade especial do Evangelho de São Lucas para os pobres e pequenos (Cf. Lc 16, 10-31) mostra Jesus que, através da provocante linguagem das parábolas, quer suscitar novas atitudes, semeando novas relações entre as pessoas.
Lázaro, o pobre de outrora e de sempre, assim como o rico epulão, continuam presentes e incômodos, quando a parábola é contada por Jesus. Mas o Céu, com seu modo de viver baseado na comunhão e na partilha, está bem perto de nós. Antes de pôr o dedo na ferida da desigualdade e da injustiça presentes em nosso tempo, faz bem olhar ao nosso redor e identificar onde se encontram experiências diferentes, nas quais o Céu desce à terra. Perto e dentro de nós, existem gestos de comunhão, gente de coração generoso, sensibilidade diferente à fraternidade. Penso em tantas iniciativas tomadas por pessoas e grupos, como as tantas obras sociais da Igreja ou de outras instâncias da sociedade, nas quais se superam as distâncias e a fraternidade se instala. E quantas são as pessoas tocadas pela força da palavra de Deus e hoje mais fraternas e sensíveis às necessidades dos outros, capazes de acolher os outros e proporcionar-lhes caminhos novos de promoção e autonomia.
Depois, trata-se de alargar a compreensão para verificar as marcas de verdadeiro inferno existentes em torno a nós, onde o egoísmo se espalha e deixa seu rastro destruidor. Uma imagem de tal situação me veio há poucos dias diante dos olhos: um morador de rua recolhendo água suja de uma valeta numa grande cidade, para quase fazer de conta de se lavar no início de um novo dia. Penso em tantos homens e mulheres que veem seus filhos vagando pelas ruas, revestidos de andrajos, com o coração dolorido por não terem roupas adequadas. E os homens e mulheres que recolhem restos de comida, quais lázaros que competem com cães vadios? Brada ao Céu a terra que edificamos! A dignidade humana, inscrita por Deus em todos os seus filhos, grita por novas atitudes. Para acordar a humanidade adormecida dentro de nós, foram dados lei, profetas e, mais ainda, alguém que ressuscitou dos mortos (Cf. Lc 16, 29-31). E não falta o grito da realidade, mas ouvidos sensíveis!
Primeiro passo é saber que o Céu, Pátria definitiva em que desejamos habitar, é casa cuja construção começa na terra. Dar guarida a cada pessoa que clama pelo nosso amor, sem deixar quem quer que seja passar em vão ao nosso lado. Diante do aleijado encontrado pelas ruas, Pedro e João tinham muito mais do que recursos materiais: “Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda!” (At 3,5). Deram a cura, abriram o coração do homem para Deus. E os textos dos Atos dos Apóstolos mostram que os primeiros cristãos lutaram pela comunhão de bens, um dos sinais da Presença de Cristo Ressuscitado. Palavra, pão, remédio, abraço, consolo, sorriso, mãos que se elevam, cura. Tudo serve e certamente haverá, no tesouro do coração de cada pessoa, algo a oferecer. Começar já, do jeito que é possível para cada um de nós.
Mas muitos podem oferecer outras coisas! Quem tem responsabilidades públicas, à frente de organismos da sociedade, pode aguçar sua sensibilidade e priorizar ações correspondentes aos valores da dignidade humana e proporcionar maior respeito às pessoas, especialmente aos mais necessitados. Há muita cara fechada e muita burocracia a serem superadas nas repartições públicas. Muitas filas podem diminuir, se crescer a boa vontade. Há projetos em vista do bem comum a serem implantados, vencendo interesses corporativos que emperram a vida dos cidadãos. Existe um caminho de conversão adequado para as pessoas que detêm cargos eletivos, quem sabe, inscritos até nos discursos bonitos da campanha eleitoral! Há mãos a serem lavadas na água pura da fonte da vida!
Tudo isso será possível se os valores que norteiam o comportamento tiverem referências diferentes. Escrevendo a Timóteo, companheiro de jornada no anúncio do Evangelho, São Paulo fez notar que "na verdade, a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Por se terem entregue a ele, alguns se desviaram da fé e se afligem com inúmeros sofrimentos. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas, procura antes a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a constância, a mansidão. Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado quando fizeste a tua bela profissão de fé diante de muitas testemunhas" (1 Tm 6, 10-16).  A atualidade patente da Escritura provoca novas atitudes. Só com homens e mulheres renovados e transformados com os critérios do Evangelho se pode implantar relações novas na sociedade.
Enfim, vale dizer que se o Céu é o limite, não há que temê-lo. Quando a Escritura e a Igreja falam das realidades definitivas, chamadas "novíssimos do homem", não desejam incutir o pavor, nem converter à força as pessoas. Não fomos feitos para rastejar no pecado e no egoísmo, mas pensados por Deus para a felicidade, construída e partilhada nesta terra e vivida em plenitude na eternidade.
alt

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém do Pará
Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Servos e participantes partilham frutos do XV Congresso Estadual da RCCBahia

O XV Congresso Estadual da RCCBahia iniciou com um convite aos servos e participantes a serem   mensageiros da Boa Nova e da esperança. Assim ficou marcado o evento realizado nos dias 20 a 22 de setembro, na cidade de Itabuna/BA. A celebração de abertura, presidida  pelo bispo da Diocese de Itabuna, Dom Ceslau Stanula chamou cada um a dar um passo a mais em sua fé: “ Nós que acreditamos em Jesus Cristo e no Espírito Santo precisamos pregar a Boa Nova tanto com palavras, como com exemplos.” Explicou o bispo. O tema do Congresso: “Esta é a Vitória que vence o mundo: a nossa fé” foi citado por Dom Ceslau, levando os presentes a buscarem a renovação da fé: “Assim como no sertão, nossos corações estão vivendo um tempo de desertificação, por isso precisamos ser renovados com um novo hálito da fé”. O bispo chamou a atenção dos congressistas ainda para a importância do estudo do Catecismo da Igreja Católica, pois não se ama aquilo que não se conhece, afirmando que  para sermos discípulos de Jesus, guiados pelo Espírito Santo é necessário conhecer este Jesus.
O encontro também contou com os direcionamentos e pregações dos membros do Conselho Nacional e Estadual: a presidente do Conselho Nacional, Katia Roldi Zavaris, o coordenador nacional do Ministério Jovem, Fernando Gomes, o gerente geral do Escritório Nacional da RCC Brasil, Lázaro Praxedes e a presidente do Conselho Estadual da RCC Bahia, Terezinha Araújo.
Além de várias atividades para crianças, como a realização do Congressinho, muitos momentos de espiritualidade e formação tocaram os servos que participaram do congresso. Assim como foi com a participante da diocese de Ilhéus, Roberta Freitas, que conta sua experiência de participar pela primeira vez de um congresso estadual: “Todos os momentos foram maravilhosos, mas dois deles marcaram muito meu coração: o lual com alguns jovens, onde eu senti no meu coração uma alegria verdadeira que a gente só pode ter quando nos colocamos na presença do Senhor e durante a missa de envio quando o bispo falava que nós precisamos fazer barulho sim, sem medo de anunciar o cristo salvador”. Testemunha.
altOs frutos do evento também foram partilhados pelos servos que trabalharam no evento, foi o que o ministro de Música da cidade de Itabuna, Gilvan Nascimento de Almeida,  membro do Grupo de Oração Caminhando com Cristo contou: “Para mim servir no XV Congresso Estadual da RCC Bahia foi motivo de muitas bênçãos e alegrias.  O Espírito Santo nos falou muito. A cada dia, víamos que a promessa do Senhor pra nossa cidade estava sendo cumprida e realmente, Itabuna não será mais a mesma, teremos uma cidade melhor com Deus reinando ainda mais! Deus seja louvado!” Exclama.
O Congresso também foi divulgado pelas redes sociais que contou com a publicação de vários internautas, dentre eles, o participante Gustavo batista, da cidade de Coaraci: “Mais um congresso de avivamento espiritual, muita unção, poder e manifestação do Espírito Santo. Só fogo do Espírito, mais uma vez Deus agiu poderosamente em nosso meio, louvado seja Deus por todas as bênçãos derramadas sobre nós.
" ESTA É A VITÓRIA QUE VENCE O MUNDO A NOSSA FÉ!"


Este e outros testemunhos de fé você encontra na página de divulgação do evento e também no site da  RCCBAHIA.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

“Quem governa deve amar o seu povo...

Na missa celebrada nesta segunda-feira, 16, na Casa Santa Marta, Papa Francisco refletiu sobre as virtudes necessárias para as autoridades que exercem o governo: o amor e a humildade. O Santo Padre destacou que os cristãos não podem ignorar a política e que todos sempre devem rezar pelos governantes, para que trabalhem pelo bem comum.
“Quem governa deve amar o seu povo, porque um governante que não ama não pode governar: no máximo poderá disciplinar, colocar um pouco de ordem, mas não governar”, disse.
Francisco recordou o exemplo de Davi, que depois do pecado cometido pediu ao Senhor que punisse não o povo, mas ele mesmo. “Hoje, cada homem e cada mulher que deve tomar posse de um trabalho no governo deve fazer-se duas perguntas: ‘eu amo o meu povo, para servi-lo melhor? Sou humilde e ouço os outros, as diversas opiniões, para escolher o melhor caminho?’”.
E por outro lado, Francisco citou São Paulo, que exorta a elevar orações por todos os que estão no poder, para que possam conduzir uma vida calma e tranquila. Ele destacou também que os cidadãos não podem ignorar a política.
“A política – diz a Doutrina Social da Igreja – é uma das formas mais altas da caridade, porque é servir o bem comum. Eu não posso lavar as mãos, né? Todos devemos dar algo”.
O Santo Padre observou que muitas vezes é comum falar somente mal dos governantes e fazer fofocas sobre o que não vai bem. Mas embora o governante seja, talvez, um pecador, os cidadãos devem colaborar dando a sua opinião, a sua correção, porque todos devem participar do bem comum. “E se tantas vezes ouvimos ‘um bom católico não se intromete na política’, isso não é verdade, isso não é um bom caminho”.
Concluindo a homilia, Francisco disse que a melhor coisa que cada um pode oferecer aos governantes é a oração. E mesmo se não se trata de um bom governante, é necessário rezar, rezar pela sua conversão, mas rezar, advertiu o Papa.
“Assim, demos o melhor de nós, ideias, sugestões, o melhor, mas, sobretudo, o melhor é a oração. Rezemos pelos governantes, para que nos governem bem, para que levem a nossa pátria, a nossa nação adiante e também o mundo, que haja para nós a paz e o bem comum”.

Fonte: Portal Canção Nova

Confira a programação do XV Congresso Estadal da RCC Bahia.

PROGRAMAÇÃO


HORÁRIO
SEXTA-FEIRA

INÍCIO DO CONGRESSO
17h00min
Recepção das Caravanas
19h00min
Missa: Abertura do Congresso - Presidente: Dom Ceslau Stanula
21h00min
Encerramento das atividades do dia
HORÁRIO
SÁBADO
RESPONSÁVEL
07h30min
Oração do Ofício da Imaculada 

08h00min
Animação/ORAÇÃO
MMA
09h10min
1ª PREGAÇÃO: “Esta é a Vitória que vence o mundo: a nossa fé”
Lázaro Praxedes                         
10h20min
Comunicação de palco - Projeto da CONSTRUÇÃO

10h30min
INTERVALO PARA LANCHE

10h50min
Retorno com Animação  
MMA
11h05min
2ª PREGAÇÃO: “Revive Renovação”
Kátia Roldi Zavaris
12h00min
Comunicação de palco: Projeto MISSIONÁRIO

12h30min
INTERVALO PARA ALMOÇO

14h00min
Animação / Apresentação do novo Conselho 
MMA - Terezinha
14h30min
3ª PREGAÇÃO: “A Fé Carismática”
Lázaro Praxedes
15h30min
Dinâmica de Palco - Divulgação de Atividades, produtos, etc....

15h50min
INTERVALO PARA LANCHE

16h20min
Apresentação dos Ministérios
Terezinha
16h40min
4ª PREGAÇÃO: “A Fé Aprofundada”
Fernando dos S  Gomes
17h30min
Dinâmica de Palco - Divulgação de Atividades, produtos, etc...

17h45min
INTERVALO

18h15min
Santa Missa – 40 Anos da RCC na Bahia
Pres.: Frei Cristóvão
20h00min
Intervalo

20h30min
INCENDEIA – noite carismática com especificidade jovem
Fernando e Marco Aurélio
22h 00m
Encerramento do dia


HORÁRIO
DOMINGO
RESPONSÁVEL
07h 30m
Oração do Santo Terço

08h 00m
Animação/ORAÇÃO - Adoração ao Santíssimo
MMA - Onazir Conceição
09h 10m
5ª PREGAÇÃO: “A Fé Celebrada e Constantemente anunciada”.
Terezinha A de Souza
10h 10m
INTERVALO

10h 40m
Animação
MMA
10h 50m
Apresentação do Trabalho do Congressinho
Milene e equipe
11h 15 m
Preparação para a Santa Missa

11h 30 m
Santa Missa - Envio
Pres.: Dom Ceslau Stanula
13h 00 m
ALMOÇO
 

14h 00 m
Retorno das Caravanas
 
 
 

XV Congresso Estadual da RCC Bahia se aproxima: falta pouco dias!


A contagem regressiva já começou. A expectativa é grande! E não é para menos: Estamos há pouco mais de um  mês do grande acontecimento. Entre os dias 20 e 22 de setembro de 2013, carismáticos de todo o estado estarão reunidos em Itabuna, para juntos celebrar o XV Congresso Estadual da RCC Bahia.
O Congresso Estadual é o evento mais importante da RCC Bahia, destinado a servos, membros de Grupos de Oração e admiradores do movimento, ao longo dos últimos 14 anos este Congresso tem fortalecido a unidade entre os membros do movimento. Sendo ministrado pelo Conselho Estadual da RCC Bahia e RCC Brasil, além das pregações e formação, o Congresso promove momentos de Adoração ao Santíssimo Sacramento, Celebrações e louvor.
A expectativa é grande, tanto quem vai participar como quem organiza o evento, compartilham de um sentimento único de confiança e vitória no Senhor, na certeza de que Jesus Cristo vive e reina. Em unidade com a RCC Brasil o congresso de 2013 tem como tema: “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”, inspirado em  I Jo 5, 4b.
Para o ano de 2013, muitas atrações estão sendo preparadas para receber os participantes de Grupos de Oração de todo o Estado e também todos aqueles que têm o coração aberto ao chamado do Senhor. Estão confirmadas as presenças de Kátia Roldi Zavaris, Presidente do Conselho Nacional da RCC do Brasil; Onazir Conceição, Secretário Geral da RCC Brasil; Lázaro Praxedes, Pregador Nacional da RCC; Fernando Gomes, Coordenador Nacional do Ministério Jovem da RCC; Terezinha Araújo, Presidente do Conselho Estadual da RCC Bahia; Frei Cristóvão, Assessor Espiritual da RCC Bahia; Dom Ceslau Stanula, Bispo Diocesano de Itabuna, além de  todo o Conselho Estadual da RCC Bahia. A animação do encontro ficará a cargo Taciano Nascimento, coordenador estadual do Ministério de Música e Artes da RCC Bahia e do Ministério de Música Rainha da Paz, da Comunidade Rainha da Paz, da RCC Diocese de Itabuna.
Durante o encontro, também ocorre o Congressinho das Crianças, buscando evangelizar os adolesantos e pequenos do Senhor, da forma que eles compreendam melhor como viver esta alegria à sua maneira.
Como fazer a sua inscrição
As inscrições poderão ser feitas online através do hotsite do evento ou através dos Grupos de Oração espalhados no Estado da Bahia. Em breve serão disponiblizados os valores e a ficha de inscrição online, bem como a conta para depósito.
Estrutura
O XV Congresso Estadual da RCC acontecerá na Vila Olímpica Fernando Gomes (Fernandão), localizado na Av. Presidente Kennedy, 1284 – Bairro São Caetano, na cidade de Itabuna.
No local a organização esta montando uma estrutura para o evento, com detalhe a praça de alimentação, livrarias, congressinho, e outros serviços.
Mais informações sobre hospedagem, pregadores, local e programação você poderá conferir no site www.congresso.rccbahia.org.br
 
Jardel Menezes - Coordenador Estadual de Comunicação - RCC Bahia

Você já pode começar a se preparar para o ENF 2014

O Encontro Nacional de Formação (ENF) de 2014 já tem local e data para acontecer. Entre os dias 22 e 26 de janeiro, a Renovação Carismática Católica do Brasil se encontrará no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, situado no complexo da Basílica de Nossa Senhora Aparecida/SP.
O evento é organizado pelo Conselho Nacional da RCCBRASIL e é um momento de unidade do movimento. Seu principal objetivo é a formação das lideranças carismáticas de todo o país, público ao qual é destinado.
A programação do encontro também conta com atividades na Sede Nacional da RCCBRASIL. A construção da Nossa Casa, Nossa Benção está sendo feita em Canas/SP, cidade próxima à Aparecida.
O ENF é sempre marcado por muitas caravanas, que são organizadas pelos Grupos de Oração, Dioceses e Estados do Brasil. Por isso, é importante se organizar com antecedência para garantir uma boa estadia durante o evento.
Confira algumas das dicas para que você e a RCC de sua região possam começar a se organizar:
- Planeje sua dispensa de compromissos profissionais e familiares para reservar a data do ENF em sua agenda;
- Como ainda faltam quatro meses até o encontro, você e seus irmãos de caminhada podem se mobilizar e angariar fundos por meio de campanhas e promoções para cobrir os custos da participação no evento;
- Outro aspecto importante é garantir desde já a hospedagem, assim é possível conseguir melhores preços e também locais mais próximos ao evento;
As inscrições serão abertas em breve, por isso fique atento ao Portal da RCCBRASIL para mais informações.
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo email: eventos@rccbrasil.org.br

sábado, 7 de setembro de 2013

O desafiador presente da liberdade

Desde toda a eternidade, fomos amados e escolhidos por Deus para sermos felizes e santos (Cf. Ef 1,4). Seu plano de amor é descrito nas primeiras páginas do Livro do Gênesis (Cf. Gn 1,1-2,25) de forma magnífica, chegando à conclusão carregada de otimismo, de que "Deus viu tudo o que tinha feito, e era muito bom" (Gn 1,31). "Deus, infinitamente perfeito e bem-aventurado em si mesmo, num desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para torná-lo participante da sua vida bem-aventurada. Por isso, sempre e em toda a parte, Ele está próximo do homem. Chama-o e ajuda-o a procurá-lo, a conhecê-lo e a amá-lo com todas as suas forças" (Catecismo da Igreja Católica, 1). Plano perfeito! E faz parte do projeto de Deus o desafiador presente da liberdade. Não foram pensados o homem e a mulher como autômatos, a serem controlados qualquer tipo de controle remoto, mas feitos para serem participantes e parceiros na construção da própria aventura de felicidade.
Certa vez, um jovem interno da Fazenda da Esperança mostrou-me a porteira aberta de par em par, dizendo estar ali o seu maior drama. É que, se assim decidisse, poderia abandonar todo o processo de recuperação em que se encontrava. O desafio é a liberdade, e ele escolheu percorrer a estrada mais exigente, tornando-se depois uma pessoa integrada na Igreja e na Sociedade. Da mesma forma, todos os discípulos e discípulas de Jesus Cristo, sem exceção, devem confrontar-se, mais cedo ou mais tarde, com o Senhor que lhes pergunta a respeito de suas opções mais profundas, cujas consequências condicionam as decisões cotidianas a serem tomadas. Já testemunhei desde as escolhas precoces, de crianças decididas à santidade, até as grandes crises de pessoas tocadas pela graça de Deus já às portas de sua partida desta terra. O melhor é decidir-se logo, aprender a usar o magnífico dom da liberdade para buscar o que é digno dos seres humanos, criados à imagem e semelhança de Deus.
Chama atenção o fato de que o evangelista São Lucas mostre uma exigência de medida alta, dirigida a tanta gente: “Grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: Se alguém vem a mim, mas não me prefere a seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs, e até à sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não caminha após mim, não pode ser meu discípulo... Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!” (Lc 14,25-27.33). Não alguns privilegiados, ou mais corajosos e até heróis! Todos serão postos diante da escolha a ser feita, como resposta de amor a quem nos escolheu, concedeu-nos o presente da vida, da liberdade e do caminho de realização e felicidade. Mas é possível passar a vida inteira nesta terra sem fazer esta opção fundamental da existência, escolhendo migalhas, quando fomos feitos para a plenitude de Deus e com Deus, que não exclui a convivência com as outras pessoas e o valor a ser atribuído a tudo o que Deus fez. Afinal, ele viu que tudo era bom!
Quando não se faz esta escolha, a vida parecerá uma construção mal planejada e realizada. “De fato, se algum de vós quer construir uma torre, não se senta primeiro para calcular os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, ele vai pôr o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a zombar: Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar (Lc 14,28-33)”! As frustrações não são necessariamente resultados das eventuais falhas no processo de edificação da existência, mas da falta de clareza nos objetivos a serem alcançados. A zombaria pode vir de dentro ou de fora! É que a nota baixa dada pela própria pessoa costuma tornar-se um espectro que acompanha anos e anos de uma vida.
A “batalha” da vida pode ainda ser semelhante a “um rei que sai à guerra contra outro. Ele não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? Se ele vê que não pode, envia uma delegação, enquanto o outro ainda está longe, para negociar as condições de paz”. Jesus entende de vida e propõe pequenas parábolas cuja atualidade atravessa os séculos. Escolher a Deus como tudo da existência é condição indispensável. Quem não o faz, escolhe os afetos passageiros, apega-se a pessoas, cargos, dinheiro, posições sociais, cria apenas grupelhos de apoio aos próprios caprichos. Qualquer crítica ou incompreensão, ou quem sabe, as dificuldades profissionais, tudo derruba o que milita na vida apenas por si mesmo.
Vem também de Nosso Senhor uma comparação oportuna “O sal é bom. Mas se até o sal perder o sabor, com que se há de salgar? Não serve nem para a terra, nem para o esterco, mas só para ser jogado fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Lc 14,35). Volta-se para nós, cristãos, a exigente palavra de Jesus! Ou somos aquilo que corresponde à nossa vocação, ou então não serviremos para nada, nem para adubo! Que a pequena parábola nos ponha numa crise fecunda, para que não falte ao mundo a presença de quem foi chamado a ser sal, luz e fermento do Reino de Deus.
Se acontecer esta escolha de Deus, os afetos valerão sim, porém a meta e o coração serão castos, sem resquícios de antipatia ou simpatia. O esposo ou a esposa serão respeitados em seu mistério, pois ninguém é feito para ser propriedade de outra pessoa. A edificação da existência levará em conta as outras pessoas, mais ainda, levará a buscar o bem dos outros. Se Deus é amado acima de todas as coisas, estas terão sua importância, sem exageros! Os bens materiais serão buscados e ao mesmo tempo compartilhados. Quem fizer a opção por Deus não temerá os desafios, as crises ou perseguições. Sabendo o que escolheu, a pessoa assim amadurecida terá a necessária serenidade para buscar novos caminhos, procurará orientação e apoio em quem pode ouvir, aconselhar e acompanhar. Esta é uma forma para entender os chamados “conselhos evangélicos” da castidade, pobreza e obediência, proclamados por Jesus para todos os seus discípulos.
Certamente as propostas aqui oferecidas perecerão utópicas para muitas pessoas. Mas é justamente a serviço do Reino de Deus que nos colocamos como cristãos. Quem tiver a coragem de refazer, à luz do Evangelho, suas opções de vida, experimentará que um mundo diferente e novo é possível. Só que precisa começar aqui, dentro do mais íntimo do coração e das escolhas de cada homem e cada mulher, discípulos de Jesus Cristo, que aguarda a todos como missionários do Reino de Deus.

altDom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém do Pará
Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Sem silêncio e solidão não há encontro com Deus, afirma padre

O encontro com Deus não é possível se não silenciarmos, pois se Deus nos fala, precisamos estar prontos para ouvir”. É o que defende o padre Paulo Ricardo Azevedo Júnior, sacerdote da Arquidiocese de Cuiabá (MT), neste mês em que o Santo Padre lembra aos católicos sobre o valor do silêncio

Esta é uma das intenções de oração do Papa Francisco neste mês de setembro. A Igreja, junto com o Pontífice, pede a Deus para que os homens e mulheres deste tempo, “tantas vezes mergulhados num ritmo frenético de vida, redescubram o valor do silêncio e saibam escutar Deus e os irmãos”.


Em meio à correria da vida moderna, é comum perceber o pouco número daqueles que conseguem buscar esse encontro consigo e com Deus. Nesse sentido, Padre Paulo ressalta a realidade dos que, mesmo sem perceber, têm medo do silêncio ou da solidão, e por isso têm também a necessidade de estar sempre conectados a algo ou a alguém.
"As pessoas que não suportam o silêncio é porque, na verdade, não se suportam. Elas se sentem agredidas pelo silêncio, porque ele nos obriga a nos encontrarmos conosco mesmo", explicou o padre.

Silêncio: porta de encontro consigo e com Deus

Para o sacerdote, o encontro do indivíduo com ele mesmo é a porta que dá acesso a "Jesus, Vivo e Verdadeiro". "É a porta em que eu me abro para o Alto, me abrindo para dentro, para o encontro comigo mesmo", disse. 

Portanto, segundo ele, o silêncio é fundamental na vida espiritual, no encontro com Deus que é Palavra. Sem silêncio não há encontro consigo mesmo, nem com Deus. Com isso, a vida espiritual não se desenvolve.

É possível promover esse tipo de encontro a todo o momento, diz o padre. "Se eu me encontro comigo, eu estou me recolhendo, por mais que haja barulho ao meu redor". No entanto - destacou - "é preciso também me dar um espaço de silêncio e solidão que, poderia dizer, é quase um hábito higiênico. As pessoas precisam também ter o hábito de ter um momento de recolhimento, seu, com Deus". 

O silêncio e a solidão

Esse silêncio, porta para o encontro, está ligado à solidão, segundo o padre. Não se trata de um isolamento depressivo, mas um tipo de solidão que proporciona o contato com Deus, consigo mesmo e com o outro.
Na opinião de padre Paulo, as pessoas vivem agitadas, envolvidas por barulhos e experimentando corriqueiros encontros superficiais. "Não há encontros de coração a coração", afirmou. Os profundos encontros, segundo o sacerdote, acontecem quando duas solidões se encontram.
“Para a gente se encontrar com uma pessoa, a minha solidão tem que se encontrar com a sua solidão, ou seja, eu preciso enquanto pessoa me encontrar com alguém que sei, é uma outra pessoa que não vai saciar plenamente a minha sede de felicidade. São duas solidões que se encontram. Só assim é possível o encontro", esclareceu. 
Entretanto, o único encontro capaz de produzir felicidade plena é o encontro com Deus. "O encontro com Deus é diferente no sentido que é Ele que consegue saciar essa solidão, mas ele fará isso plenamente no céu. Na vida de oração, a solidão e o silêncio estão juntos, porque estes são a condição para o encontro comigo mesmo e com Deus", completou.

A Igreja e o valor do silêncio

Nas diversas tradições religiosas da Igreja Católica, "a solidão e o silêncio constituem espaços privilegiados para ajudar as pessoas a encontrar-se a si mesmas e àquela Verdade que dá sentido a todas as coisas". Essa afirmação é do Papa emérito Bento XVI, em sua mensagem para o 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais.
Para o bispo emérito de Roma, é necessário criar um ambiente propício, quase uma espécie de "ecossistema" capaz de equilibrar silêncio, palavra, imagens e sons. Ele também afirma na mensagem que o silêncio é o canal de comunicação entre Deus e o homem, e do homem com Deus. 
"Temos necessidade daquele silêncio que se torna contemplação, que nos faz entrar no silêncio de Deus e assim chegar ao ponto onde nasce a Palavra, a Palavra redentora", escreveu o Pontífice.